(Fotos de Bagé - por Manoel Ianzer em 2008, 2011, 2012 e 2014).
BAGÉ é incrível, é outra forma de viver. Cléo Pires.
(Declaração da atriz a revista Gol, 139 - out/13).
BAGÉ!
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Manoel Ianzer
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UM DOS MAIORES BEST SELLERS
DA HISTÓRIA EDITORIAL DO BRASIL
Luis Fernando Veríssimo
Nasceu em Porto Alegre, autor do livro de grande sucesso nacional "O analista de Bagé".
Palavras de Veríssimo:"Algumas das pessoas mais sensíveis e menos grossas que eu conheço vem de Bagé, assim como algumas das menos afetadas são de Pelotas.
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Edgar Vasquez
Nasceu em Porto Alegre em 1949, arquiteto, jornalista, desenhista "chargista, cartunista e caricaturista".
Palavras de Vasquez:
"Me orgulho muito de ter desenhado O Analista de Bagé de Luis Fernando Veríssimo".
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Claudio Cunha
É o não-gaúcho mais gaúcho do país.
Nasceu em São Paulo, ator e diretor, famoso por apresentar há mais de 25 anos a peça teatral "O Analista de Bagé". Em 1998 apareceu no Guinnes Book com dois recordes: "A peça há mais tempo em cartaz e o ator a mais tempo permanente no personagem. E teria que ser reivindicado um terceiro recorde, a peça foi vista por 2 milhões de pessoas.
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Adorei os Pampas, as pessoas são doces, inteligentes, foi especial".
Declarou Cléo Pires a Revista da Gol - out/13, sobre sua passagem pela cidade de Bagé, quando participou das filmagens de "O TEMPO E O VENTO".
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17.2 - Os outros de Bagé
Camilo Moreira (prefeito)
Carlos Scliar (artes)
Cassiano Mendes (cantor)
Danielle Ianzer (cientista)
Dom Diogo de Sousa (fundador de Bagé)
Gaspar Silveira Martins (monarquista)
Hector da Costa Freitas (poeta)
Iwar Beckmann (geneticista)
Jean Reis (maestro)
Jerônimo Jardim (compositor)
Osuanlele Okizi Erupê (Prícipe negro)
Julio Lanza (poeta)
Luis Fernando Veríssimo (escritor)
Luiz Carlos Vaz (jornalista)
Mario Aguiar de Moura (advogado)
Norma Vasconcellos (poetisa)
Paulo José (ator)
Paulo José da Silva Gama (1º Barão de Bagé)
Paulo José da Silva Gama Filho (2º Barão de Bagé)
Pedro Wayne (escritor)
Sandra Porciuncula (jornalista)
Sara Ramires Vicencio (poetisa)
Sarita Barros (poetisa)
Sonia Alcalde (poetisa)
Tarciane Tebaldi (cantora)
Yara Maria Botelho Vieira (escritora)
Manoel Ianzer
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José Otavio Varella
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DOM DIOGO DE SOUSA
"O número um de Bagé".
Nasceu em Lisboa em 1755 e faleceu em Lisboa em 1829.
Formado em matemática pela Universidade de Coimbra e
General do exército português.
Vice-Rei da Índia,
Ministro da Guerra do Rei de Portugal D. Miguel,
Governador do norte do Brasil e em África,
Primeiro Governador Geral do Rio Grande do Sul.
Fundador de BAGÉ e Torres.
Comandante em chefe do Exército Pacificador que trilhou o Rio Grande do Sul.
Amigo de Dom João VI.
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Bagé é uma cidade que tem uma história rica... - Gladis Deble
Os artistas desta terra são só reflexo , da beleza e arte da nossa cidade. - Gladis Deble
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OSUANLELE OKIZI ERUPÊ - Príncipe Negro
Um cara fantástico, um homem com poder de mobilização dentro da comunidade - um poder sobrenatural - Angelina Quintana.
Ao chegar ao Brasil, adotou o nome de José Custódio Joaquim de Almeida, vindo da tribo pré-colonial de Benis, dinastia de Glefê, nação Jeje, estado de Benin - Nigéria (1832). Chegou ao Brasil em 1898, Bahia, logo depois seguiu para o Rio de Janeiro, ficando apenas dois meses. Após consultar o jogo de Ifá (Búzios), os orixás determinaram que deveria seguir para o sul do Brasil, para cumprir o seu Odu (destino). O Príncipe chegou a cidade portuária de Rio Grande em 1899, depois de um tempo, mudou-se para a cidade de Pelotas em 1900, depois seguiu para Bagé. Em Bagé, se estabeleceu num lugar que, após a sua partida para a capital, passou a ser chamado: Bairro Passo do Príncipe, devido a sua passagem marcante pela Rainha da Fronteira, ganhou notoriedade nacional como curandeiro e, ele só foi embora para Porto Alegre em 1901 (que tinha 73.274 habitantes), a convite do governador do estado Julio de Castilho, onde morou no bairro "cidade baixa" por 34 anos. Era a "Belle Époque" que vivenciava a cidade de Porto Alegre - provinciana. José Custódio Joaquim de Almeida, o príncipe negro - sua figura reproduzia o modelo burguês da classe dominante, era um príncipe, descendia de uma nobre linhagem, alto, corpulento e vestido com trajes da nobreza africana. Homem polêmico e cheio de mistérios. Um líder espiritual. Faleceu em 1936.
https://www.youtube.com/watch?v=osqoNno_RVk
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BEM VINDO À CAPITAL DA GRAVURA BRASILEIRA
CARLOS SCLIAR
"Um artista autodidata nas fazendas de Bagé"
Nasceu em Santa Maria em 1920 / 2001, considerado cidadão bageense.
Em 1951 - participou do grupo "os quatro de Bagé" - (Ele, Glenio Bianchetti, Glauco Rodrigues e Danúbio Gonçalves) fundam o "Clube da Gravura de Bagé", idéia que se espalhou pelo país e pelo exterior.
A partir de 1952, o grupo vinculado a Bagé passou a trabalhar na cidade e nas estâncias vizinhas. Os temas ligados à vida, costumes e paisagens locais passam a ser preocupação desse grupo. Durante seis anos passam largos períodos desenhando, gravando e pintando temas gaúchos.
Os trabalhos realizados durante a década de 50, regidos pelo rigor, permitiram a Carlos Scliar, artista autodidata, o necessário aprimoramento de sua produção artística. Foi a década do amadurecimento do artista.
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Bagé
na praça da estação,
pisei nas folhas secas,
senti o vento,
toquei nas árvores.
Por favor, inspirem-me...
resultado "outono pop" - Sonia Alcalde.
SONIA ALCALDE
"Uma carioca/bageense de muito valor" - Manoel Ianzer
Nasceu no Rio de Janeiro, escolheu Bagé para viver desde 1975. Poeta do grupo "Cultura Sul". Cidadã bageense desde 1990. Até 1992, não imaginava fazer poesia. Aconteceu diante dos campos de Dom Pedrito,
a luz, as cores, o gado... senti-me em êxtase, a vertigem da liberdade do imaginário. O emocional se permitindo "ver diferente aquilo que os olhos haviam visto sempre sem ver" (Rubem Alves).
Sonia, tem trabalhos em seis antologias cariocas e gaúchas.
Livros: Estações do Eu.
Papos e Pontos com Sarita Barros.
OUTONO POP
Folheio minha agenda
tenho muita coisa anotada
mudar de cor
amenizar o calor
estender no chão
tapetes folhados de emoção...
Quem sabe este ano
seja diferente
e consiga fazer mais
a tempo, no tempo.
Mexem com tudo!
Mexem comigo.
Vou caprichar
este ano inovar.Dizer às folhas que estralem pop
sob os pés dos viventes
beliscando atenção
em qualquer praça
dessa estação.Quem sabe eu encontre resposta
quando ao mesmo tempo soltar
um ar sedutor
que anime o amor
pelas coisas da gente
Quem sabe!?
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Nasceu em Livramento em 10.03.1917, e faleceu em Bagé em 31.11.10. Foi casada 43 anos com Osvaldo Clímaco Vicencio. Aprendeu violino, pintura, estudou desenho, corte e costura na Escola Industrial de Montevidéu.
- Poetisa do Grupo Culturasulbagé.
- Patrona da 13ª Feira do Livro de Bagé de 2010.
- Integrou diversas antologias.
- Editou seu primeiro livro aos 82 anos.
Aqui e Ali - de tudo um pouco
CD Senhoras com Irene Marques Vieira
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Filha de Oswaldo Climaco Vicencio e da poetisa Sara Ramires Vicencio.
Professora formada em Matemática,
Pós-graduada em Saúde Mental Coletiva,
Instrutora de Yoga e Poetisa.
Verso Universo Reverso - 1998.
Seis Contistas de Bagé (co-autoria) - 2004.
1000 Versos do Sul e Algumas Letras Perdidas (co-autoria) 2008 - Cultura Sul 20 anos.
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Luis Fernando Veríssimo
Bageense de coração.
Recebeu a comenda "200 anos de Bagé".
Nasceu em Porto Alegre, 26 de setembro de 1936. Escritor e jornalista.
Veríssimo é também cartunista e tradutor, além de roteirista de televisão, autor de teatro e romancista. Já foi publicitário e revisor de jornal. É ainda músico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos. Com mais de 60 livros publicados, é um dos mais populares escritores brasileiros contemporâneo. É filho do famoso escritor Érico Veríssimo.
Em 1973, lançou seu primeiro livro, O Popular, com o subtítulo "Cronicas, ou coisa parecida".
Em 1979, publicou seu quinto livro de crônicas, "Ed Mort e Outras Histórias".
Em 1981, o livro "O Analista de Bagé", lançado na Feira do Livro de Porto Alegre, esgotou sua primeira edição em dois dias, tornando-se fenômeno de vendas em todo o país.
É autor de best-sellers inesquecíveis, como "O Melhor das Comédias da Vida Privada e Clube dos Anjos".
SILVEIRA MARTINS
Gaspar Silveira Martins - nasceu em 1835 na Vila de Aceguá, na época distrito de Bagé. Faleceu em Montevidéu em 1901. Foi Bagé que sempre representou, onde foi enterrado no Cemitério da cidade.
Advogado e político. Foi deputado provincial em 1862, deputado geral 1872. Presidente do Rio Grande do Sul, ministro da Fazenda e Senador do Império de 1880/89. Em 1889 foi o pivô da crise que culminou com a Proclamação da República. "Benjamim Constante informa como certa (o que não era verdade) que Silveira Martins seria escolhido para suceder Ouro Preto, pois Deodoro não aceitava ver um inimigo como Primeiro Ministro.
Com a deposição de Dom Pedro II, Silveira Martins parte para um exílio na Europa.
Propôs à Princesa Isabel que permitisse aos militares ligados à Revolta da Armada, levarem seu filho mais velho, D. Pedro, príncipe do Grão Pará, para ser aclamado D. Pedro III. A princesa negou. Indignado Silveira Martins respondeu: "então, senhora, seu destino é o convento".
Recebendo anistia, voltou ao Brasil e num congresso em Bagé, propôs uma reforma constitucional e a adoção do parlamentarismo. Lutou para que não houvesse conflito. Foi, contudo, voto vencido, era o início da Revolução Federalista, que durou de 1893 a 1895. Com a vitória de Júlio de Castilho e a consequente pacificação, passou a cuidar de sua estância no Uruguai. Faleceu repentinamente, num quarto de hotel de Montevidéu.
Paulo José Pires Brandão (conheceu Silveira Martins), escreveu no seu livro "Vultos do meu caminho", assim o descreve: Alto, corpulento, grandes óculos, barba toda aberta e branca, pelo muito vermelha. Voz de trovão, gesto largo, não sabia falar baixo, e nem mesmo quando palestrava era em tom de discurso, e a sua voz clara, sonora e forte invadia a sala onde estava, os corredores, o hall, a casa inteira, atravessando a rua. Não falava ao ouvido de ninguém, não dizia segredo, nem tinha, mesmo porque a sua voz não dava diapasão para sussurros, não murmurava: tonitruava.
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ATTILA TABORDA
"O maior nome da educação na região de Bagé"
"homem de muita energia, cultura, medicina, benevolência e espiritualidade"
Nasceu em Caçapava do Sul em 1897 e faleceu em Bagé em 1975. Em 1907 morre seu pai e vem residir em Bagé com a mãe e os irmãos. Matriculado no Colégio São Sebastião junto à igreja do mesmo nome. Em 1915 , Attila Taborda é eleito Presidente da Sociedade São Vicente de Paula. Em 1917, ingressou no Instituto Oswaldo Cruz , no curso de Bacteriologia, em Porto Alegre. Em 1921, instala o Laboratório de Análises Clínicas. Em 1923, casamento com Julinha Peixoto Costa. Em 1925, Attila Taborda é eleito Presidente do Centro Social Católico. Publica o jornal "O Cometa". Em 1935, assume como Diretor do Laboratório da Hidráulica Municipal. Em 1937, inicia o Curso de Medicina, na Escola Médico-Cirúrgica do Rio Grande do Sul, formando-se em 1942. Em 1944, morre Julinha Costa Taborda. Em 1947, casa-se com Laura Lins Vernet. Recebe benção do Papa Pio XII. Em 1948, inicia a obra Sociedade de São Vicente de Paula. Em 1949, é escolhido Diretor da Vila Vicentina. Em 1950, inaugura os 30 primeiros apartamentos da mesma. Em 1957, recebe a comenda de "Cavaleiro da Ordem Equestre de São Silvestre, Papa" da Santa Sé-Papa Pio XII. Em 1958, o Comendador Attila Taborda é professor do Colégio Espírito Santo. Em 1959, é diretor da Faculdade Católica de Filosofia Ciências e Letras de Bagé. Em 1961, promove aula inaugural na Faculdade de Bagé. Em 1965, recebe o título de "Cidadão Bageense". Em 1967, recepciona o Ministro Tarso Dutra, na faculdade. Em 1968, solicita ao MEC, autorização para o funcionamento da faculdade de Direito em Bagé. Recebe o título de "Personalidade do Ano" - Zero Hora / TV Guaíba de Porto Alegre. Em 1970, é Presidente da Fundação Universidade de Bagé. Recebe o título de Personalidade da cidade, da Revista "Bagé de Hoje". Recebe o diploma "Honra ao Mérito - por uma Bagé Maior". Em 1972, Dr. Attila Taborda empossado como Pró-Reitor das Faculdades Unidas de Bagé. Em 1973, recebe a Medalha do Centenário do poder legislativo, da Câmara de Vereadores de Bagé. Assume a Presidência da Fundação Attila Taborda. Em 1974, Recebe a relíquia contendo "Cabelos de Dom Bosco". Em 11 de março de 1975, falece Attila Taborda - maior nome da educação na região.
Obras:
1) Bagé na história.
2) Origem da vida em nosso planeta a luz da biologia.
3) Vila Vicentina.
4) Leão XIII - Carl Marx e o problema.
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SANDRA PORCIUNCULA
Sandra Mara Munhoz Porciuncula nasceu em Lavras do Sul, mas foi registrada em Bagé, onde começou sua carreira profissional.
Jornalista, Professora, Poetisa, Tradutora de espanhol e Produtora executiva da TVE de Porto Alegre.
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HECTOR DA COSTA FREITAS
Nasceu em Aceguá - distrito de Bagé, em 31 de março de 1895, e faleceu no Rio de Janeiro em 1972. Bacharel pela Faculdade de Direito de Porto Alegre, em 1918. Advogado em Porto Alegre e Bagé (cidade que muito amou). Redator do Correio do Sul (cronista e contista). Poeta. Pertenceu a Academia de Letras do RGS.
Livros publicados em vida:
O Filho da Revolução - 1934 - Rio
Terra Encantada - 1938 - Rio
In memorian:
Orgia das Sombras - 2012 - Bagé
Sangas e Coxilhas - 2012 - Bagé
Poesias guardadas pela filha Hiuje Sarmento Freitas
Organização - Sonia Alcalde
Revisão - Särita Bárros
Inventariante - Miriam Romero
Nasceu em Hulha Negra.
Estudou no Colégio Estadual de Bagé - Dr. Carlos Kluwe.
Jornalista e fotógrafo.
Especialista em História da Arte.
Mestre em Memória e Patrimônio.
É um pesquisador de fotografia, arquivos fotográficos e memória social.
http://velhaguardacarloskluwe.blogspot.com/
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CLAUDIO DE LEÃO LEMIESZEK
"UM ESCRITOR PARA BAGÉ"
Nasceu em Porto Alegre em 1951, casou com a bageense Magda Beatriz Oliveira Médici.
Professor da Faculdade de Direito de Bagé.
Produtor rural.
Foi Secretário de Educação e Cultura de Bagé.
Pró Reitor de extensão da Urcamp e Conselheiro de Cultura.
Cidadão bageense desde 1999.
Obras:
1) Bagé - Relatos de sua História em 1997;
2) Bagé - Novos Relatos de sua História em 2000;
3) Governos e Governantes de Bagé em 2003.
4) Notícias da Revolução de 1923 em Bagé.
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Possui dois CDs gravados:
- Tropeando um Sonho.
- Galponeriando Solidões.
http://www.cassianomendes.com.br
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ALEXANDRE TEIXEIRA
"Um fotógrafo apaixonado pelo meio rural"
Nasceu em 11.03.78 na cidade de Caçapava do Sul, mas foi criado em Bagé. Fotógrafo profissional, durante 8 anos trabalhou em agências de publicidade e jornais de Caxias do Sul, Bagé e Porto Alegre. Em 2002 retornou para Bagé para dedicar-se à fotografia de animais e natureza - suas grandes paixões. As pessoas, os campos e animais de Bagé, são fotografados através de um trabalho serio, bonito e maduro - As fotos são espetaculares.
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JULIO LANZA
Nasceu em Minas de Valeja, no Uruguai, depois de morar em Montevidéu, na década de 70 veio para Bagé onde se estabeleceu. Foi assessor especial da Secretaria Municipal de Cultura do Prefeito de Bagé Luiz Fernando Mainardi. Trabalhou na Casa de Cultura. Advogado, cronista do Jornal Minuano e poeta. Seu nome completo: Julio Efrain Tripodi Lanza. Faleceu aos 72 anos em nov.2007.
Obra:
1) Espeto Corrido.
2) Coniconto - lançado em Montevidéo, em 1965.
3) Novos Horizontes - 1968.
Solo por ti
Los versos que tu me inspiras
Son el mas lindo motivo
Para mantenerse vivo
Todo el fragor de la lira
Ardiendo como una pira
Adentro del corazón
Son mensajes de emoción
Fortaleciendo esperanzas
Sueños llenos de añoranzas
Cual la primera ilusión ...
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PEDRO WAYNE
Nasceu em Salvador da Bahia, em 26 de fevereiro de 1904. Com seus pais, veio morar em Pelotas em 1906, onde viveu até 1927, quando foi transferido para a agência do Banco Pelotense em Bagé. Casou-se, no ano seguinte com Leopoldina Almeida Calo. Tiveram quatro filhos, um dos quais o famoso Ernesto Wayne - Poeta Maior de Bagé. Pedro Wayne foi bancário, motorista de caminhão, vendedor ambulante, jornalista, contador, substituto de juiz municipal, plantador de trigo e escritor. Em 1934 publica seu primeiro livro. Em sua casa recebeu o jovem grupo - "Os Novos de Bagé" (Danúbio Gonçalves, Carlos Scliar, Glênio Bianchetti e Glauco Rodrigues). Nome completo: Pedro Rubens de Freitas Wayne. Faleceu em 1951.
Obra:
1) Versos meninosos e a lua - poesia modernista.
2) Dina - poemas modernistas.
3) Xarqueada - romance - traduzido para o espanhol.
4) Almas penadas.
5) Tropel de aflições.
6) A lagoa da música - evocações.
7) Inéditas; safra seca - romance.
8) Taquicardia - poemas modernistas.
9) Versos mansos - poemas.
10) Boêmio triste - peça teatral.
Obs: Histórias de Teté; Outras Histórias de Teté; Continuam as Histórias de Teté(obras não publicadas).
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YARA MARIA BOTELHO VIEIRA
Nasceu em 1940 no Rio de Janeiro e reside em Bagé. Casada com Aluízio Sá Vieira. Formada em letras. Professora na Urcamp. Membro do Núcleo de Pesquisas Históricas Tarsício Taborda. Participa de inúmeras entidades de classe, de várias diretorias, envolvendo-se sempre em atividades sócio-educativas. Autora das letras "chuva de Natal" e "Traço de União" musicadas pela artista Idala Vernet Beltrand.
Obras:
1) Albuns de poemas ilustrados.
2) Cadernos de estudos.
3) Antologia poéticas de cidades brasileiras.
4) Os seis contistas de Bagé.
5) As estâncias contam a história de Bagé,
Yara é co-autora, o autor do projeto e ilustrações é Carlos Fonttes.
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BAGÉ!
Manoel Ianzer
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MÁRIO AGUIAR DE MOURA
"Recolho o galardão da cidadania bageense, laurel maior da minha vida, pelo amor que tenho a essa terra, não como recompensa de algo realizado, mas como desafio do quanto devo realizar em prol da sociedade que soube assimilar-me tão completamente".
Nasceu em 19 de julho de 1930 em São Luiz do Maranhão e faleceu em Bagé, 09 de fevereiro de 1993. Chegou a Bagé em 1950, como sargento. Depois, foi comerciário e bancário. Realizou o curso de contador no Colégio Auxiliadora de Bagé e formou-se em direito pela Universidade Federal do Rio G. Sul, em Porto Alegre. Foi advogado do Banco do Brasil de Bagé e Região da Campanha. Eu ví (Manoel Ianzer), estava lá. "Durante o ano de 1966, trabalhei no seu escritório de advocacia." Lecionou História da Literatura Portuguesa, ministrando também Instituições de Direito Privado, Direito Civil e Direito de Família, em que se tornou um especialista de renome nacional, sendo autor de vários livros de repercusão em todo o país. Foi membro efetivo do Instituto dos Advogados do Rio G. Sul; membro honorário da Associação Latino Americana do Ensino do Direito; presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, subsecção de Bagé; vice-diretor da Faculdade de Direito da Urcamp. Mário Aguiar de Moura recebeu significativos lauréis, entre os quais os títulos de Professor Emérito da Universidade da Região da Campanha, Cidadão Bageense; Destaque Jurídico de Bagé, com o troféu "Bravo"; Advogado do ano de 1990, comenda outorgada pelo Centro de Estudos de Ciências Jurídicas e Sociais do Brasil, em São Paulo. Foi procurador jurídico do município. Era casado com a Dra Fátima Scholante Moura.
Obras:
1. Processo de execução - Segundo Código de 1973 - volume I
2. O processo de execução - Segundo Código de 1973 - volume II
3. Divórcio - Teoria e Prática - Co-autoria Orlando de Assis Correa
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Primeiro Barão de Bagé
Paulo José da Silva Gama
Nasceu em Portugal em 1748 e faleceu no Rio de Janeiro em 22 de março de 1826. Foi militar (almirante da armada real) e político brasileiro (9º governador de São Pedro do Rio Grande do Sul e 48º governador da província de Maranhão). Casou-se em 1779 com Maria Joaquina Perpétua, com a qual tiveram o filho Paulo José da Silva Gama Filho, o segundo Barão de Bagé. Durante o governo do Rio Grande do Sul(1803 a 1809), realizou importantes obras:
Abertura do Caminho Novo (hoje Voluntários da Pátria) - Porto Alegre.
Doação à Câmara Municipal das áreas que hoje são: 1) Parque Farroupilha; 2) Aeroporto Internacional Salgado Filho - Porto Alegre.
Iniciou a construção do primeiro prédio da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.
Calçamento de diversas ruas de Porto Alegre.
Funcionamento da Junta de Administração e Arrecadação da Fazenda Real.
Intensificou a navegação interior.
Melhorou as condições de navegabilidade da Barra de Rio Grande franqueando navios de maior calado, fez aumentar o tráfego de mercadorias.
Destacou-se na educação propondo o estudo de matemática, da gramática portuguesa e da francesa em Porto Alegre.
Incentivou o teatro reformando a Casa da Ópera.
Sob seu governo foi comunicado ao R G Sul a abertura dos portos do Brasil ao comércio exterior.
Títulos:
Cavaleiro da Ordem de Cristo.
Fidalgo da Casa Real Portuguesa.
Barão de Bagé com honras de grandeza.
Obs: O título foi conferido por decreto imperial em 1821. As grandezas foram concedidas em 1823. Faz referência ao então povoado gaúcho de Bagé, significando cerro em Charrua.
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Segundo Barão de Bagé
Paulo José da Silva Gama Filho
Foi um militar brasileiro, filho de Paulo José da Silva Gama(primeiro Barão de Bagé), e de Maria Joaquina Perpétua.
Casou-se em Lisboa com Luisa Maria do Espírito Santo Silva.
Chegou ao posto de marechal-de-campo do exército.
Foi Presidente da Província do Pará, de 1828/30.
Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo.
Cavaleiro da Ordem da Torre e Espada.
Comendador da Ordem de São Bento de Avis.
Agraciado com o baronato por decreto de 12.10.1825, faz referência ao então povoado de Bagé.
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Jean Reis
"Celebramos os 200 anos de Bagé da maneira mais nobre que se pode, através da arte, através da música" - Jean Reis
Um bageense de coração!
Nasceu em Taquara -RS. Aos 18 anos formou a Orquestra do Instituto Adventista de Ensino. Foi violinista das principais orquestras de São Paulo. Maestro assistente da Orquestra Sinfônica de Campinas. Formou e regeu a Orquestra Infanto-Juvenil de Campinas. Venceu o concurso público para maestro da Orquestra Sinfônica de Americana. Entre 2002 e 2004 atuou como segundo maestro e violinista dos musicais "A Bela e a Fera" e "Chicago" (Brodway & Disney) em São Paulo. Produziu e regeu em parceria com o Maestro James Brooks-Bruzzese a Orquestra Arpeggione (Aústria) em tourneé ao Brasil em 2005. Esteve à frente da Banda Sinfônica da Cidade de Buenos Aires. Regendo a Orquestra Filarmônica de mendoza. Nos Estados Unidos, em conjunto com o Northwest Florida Ballet e Northwest Florida Symphony Orchestra regeu o Ballet Quebra Nozes. A frente da Symphiny of Americas, estreou mundialmente a Sinfonua Brasileira de Arthur Barbosa, e o Concerto para Piano e Orquestra de Guilherme Bernstein Seixas com a consagrada pianista Licia Lucas no Browarde Center em Fort Lauderdale. À frente da Sinfonia Gulf Coast regeu Concerto para Quarteto de Cordas de Radamés Gnatalli tendo como solista o Ensemble São Paulo. Estreou a Concerto para Violino e Orquestra de Artur Barbosa junto a Universitily of Southern Mississippi Symphony Orchestra.
É o idealizador e Diretor Artístico do Brasil Instrumental Andradas desde 2007 e do Festival Música nas Montanhas de Poços de Caldas.
Em 2009 foi agraciado com o título de cidadão de Poços Caldense.
Em Junho de 2009 foi o maestro convidado do Hot Music Festival de Arkansas tendo como resultado a gravação em CD.
Em temporada nos Estados Unidos atuou como violinista na Meridian Symphony Orchestra, Gulf Port Symphony e Mississippi Symphony Orchestra.
É maestro fundador e diretor musical da Orquestra Versatilis.
Assina a direção artística e rege a Orquestra do Festival Internacional Música no Pampa (FIMP) em Bagé - RS; Festival Internacional na Serra (FIMS); Festival Internacional de Música Maringá (FIMMA); Festival Internacional Música do UNASP - São Paulo.
Obras:
Um CD
http://www.jeanreis.com.br
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Danielle Ianzer
"Bagé é uma cidade muito aconchegante"
- Livro de poesia, Painel do tempo em parceria com Manoel Ianzer.
"Visito Bagé desde pequena, tomo chimarrão e gosto de churrasco" - Danielle Ianzer
vibrarcomparkinson.blogspot.com.br
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Paulo José
Paulo José Gomez de Souza nasceu em Lavras do Sul, ator de teatro, televisão e cinema. Morou em Bagé antes de mudar para P. Alegre.
1999 - "Cidadão de Porto Alegre"
"Eu me lembro do meu primeiro encontro com Porto Alegre. A família vinha de Bagé, de carro, era noite. Eu cochilava no banco traseiro. Acordei quando entrávamos na Av. Borges de Medeiros, ao lado da Av. Praia de Belas, e aí eu vi imponente, monumental, maior do que a Igreja Nossa Senhora Auxiliadora e a de São Sebastião (1) juntas, mais alto do que a ponte seca, (2) mais bonito do que a casa do meu avô, o Viaduto Otávio Rocha. Depois, pela vida afora, vi outros espaços monumentais impressionantes: a Pizza San Marco, em Veneza, o Arco do Triunfo, o Coliseu de Roma, o Parlament House com o Big Ben, mas nenhum deles me fez o coração disparar como aquela visão dos meus oito anos. O Viaduto Otávio Rocha foi o meu primeiro alumbramento. Eu me lembro... / ...Eu sempre lembrarei disso, sempre lembrarei e me lembrarei. Obrigado."
(1) Igreja N.S. Auxiliadora, Igreja S. Sebastião e (2) Ponte Seca, são monumentos da cidade de Bagé.
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Iwar Beckmann
Novas variedades de Trigo
Retrospectos da Obra Filotecnica de um Geneticista
A Importância do Trigo Precoce para o nosso meio
Cinco Anos de Colaboração Experimental do Plantio de Trigo no RGS
Sugestões para a Intensificação do Plantio de Trigo no Brasil
Cavalheiro da Ordem de Wasa - recebeu das mãos do Rei da Suécia
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Tarciane Tebaldi
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Norma Vasconcellos
Nasceu em Pelotas. Poetisa, Artista Plástica, coodena a Oficina dos Poetas do Cultura Sul. Ambientalista apaixonada, registra as influências marcantes da natureza na vida da região, engajada nas lutas de preservação da planície verde e do grandioso patrimônio arquitetônico desse sul de Deus, sem nunca esquecer as fragilidades e ambiguidades universais da condição humana. Recebeu o título de cidadã de Bagé, pela Câmara de Vereadores.
- 1000 Versos do Sul e algumas letras perdidas
- Mário Quintana
- Simões Lopes Neto
- Nova Prova e outros.
do cavalo disperso
de teus olhos
Para acender a luz
na parede do quarto úmido
Onde moram teu desaponto
e os números romanos
do relógio de teu conformismo
um quadro, cara
é para te lembrar todos os dias
tudo aquilo que sonhavas ser
e que não foste
e que não és.
Norma Vasconcellos
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Jerônimo Jardim
Considera-se de Bagé, onde tem suas origens.
Compositor, escritor, publicitário.
É Bacharel em direito.
Professor de Direito e Processo do trabalho.
Dia 24.11.2011 - recebeu o título de "cidadão bageense".
Venceu festivais de música:
MPB-Shell/81 - Rede Glogo com a canção Purpurina, defendida por Lucinha Lins.
Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, com Astro Haragano.
Elis Regina gravou Moda de Sangue no álbum "Saudade do Brasil" - 1979.
Duas vezes trilha de novela da Rede Globo (Coração Alado e Torre de Babel).
Açorianos de Música - 2008.
2. Titinho e os Tênis Mágicos.
3. Sob Fogo Cruzado.
4. O Clube da Biblioteca contra a Bruxa Pestiléia.
5. A Revolta dos Pincéis.
6. In Extremis na Alça de Mira.
7. Serafim de Serafim - 2011.
Jerônimo Jardim - 1985.
Digitais - 1998.
Estação - 2000.
Quando a noite vem - 2002.
De viva Voz (ao vivo) - 2011.
Singular e Plúrimo - 2015.
http://www.jeronimojardim.com/
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Fontes:
Beckmann, Heloisa
Jornal Minuano de Bagé
Livro: Escritores Bageenses
Livro: Alfândega de Porto Alegre (200 anos de História)
Ezequiel, Márcio
Tebaldi, Tarciane
Jardim, Jerônimo
Ianzer, Manoel
http://www.riototal.com.br/
http://www.coxixogaúcho.com.br/
http://www.carlosscliar.com/
http://www.alternet.com.br/