Bagé

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

11.1 Igreja São Sebastião de Bagé. 11.2 Sarau no Cemitério da S. Casa de Bagé


11.1 - Igreja São Sebastião de Bagé

Uma Igreja que resiste:
"a guerra,
ao minuano e ao tempo."

Projeto: José Obino
Arquiteto italiano(27 anos) construtor de uma das igrejas mais bonitas do Rio Grande do Sul.

São Sebastião: padroeiro de Bagé.

Doação para construção da igreja:
Uma grande doação pelo Sr. Carlos Silveira Martins, pai de Gaspar Silveira Martins(o maior tribuno do império), com a condição de que uma das torres abrigasse o túmulo de sua família.
Duque de Caxias, deu vultosos auxílios para as obras da Igreja.

Doação do relógio:
O comerciante espanhol Ramon Galibern (residente em Bagé) trouxe da Espanha um relógio de presente para a torre da Matriz.

Casamentos na igreja São Sebastião de Bagé:
Emílio Mallet (marechal do exército, Barão de Itapevy e patrono de armas do exército), em 1828 com Joaquina C. de Medeiros(filha de fazendeiro).

Manuel Luis Osório (marechal do exército e Marquês do Herval), em 1835 com Francisca Fagundes de Oliveira.

Missas:
15 de novembro de 1844 - Duque de Caxias mandou rezar uma missa pela alma dos mortos na batalha dos Porongos (Revolução Farroupilha).

16 de outubro de 1865, D. Pedro II assiste a missa na Matriz.

28 de setembro de 1884 - missa em comemoração da abolição da escravidão em Bagé.

20 de fevereiro de 1885 - a Princesa Isabel assiste a missa na Igreja de S. Sebastião.

1893 - Revolução Federalista.
Sítio de Bagé.
As forças revolucionárias contra legalista-republicanos.
A Igreja transformou-se em hospital de sangue. As paredes ficaram cravejadas de balas, só a imagem simbolizadora da Esperança (fachada), não recebeu nenhum projétil.
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Da Bucólica Bagé


Venho de um bucolismo de lonjuras
Dos verdes campos de minha Bagé!
Neste peito - encanecido - há ternuras
E 1000 suspiros feitos de saudade!

Voltar a te abraçar... rever os passos
Que me ensinaste a dar com tua candura!
Somente, para ti, os meus fracassos
Contar - e desta imensa noite escura!

Para que não sofresses por teu filho
Te recitar meu verso: o único brilho
Que o andarilhar da vida liberou!

Não esqueço de ti - dos belos campos
Onde, à noite, há boêmios pirilampos:
Lanternas que o tempo não apagou!

J.J. Oliveira Gonçalves
www.cappaz.com.br
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11.2 - Sarau no Cemitério da Santa Casa de Bagé

"Cemitério de Bagé - um grande museu a céu aberto"

A fundação do cemitério de Bagé, data de 1858 e com o passar dos anos cresceu e formou um acervo escultórico de grande riqueza e simbolismo, tanto por seu valor artístico como por traduzir a mentalidade e história de uma época na qual a cidade era chamada de Rainha da Fronteira. Constitui-se, portanto como um grande museu a céu aberto e, através do seu acervo, podemos resgatar a história das famílias tradicionais, a mobilidade social e sua mentalidade fruto da opulência econômica do município.

O projeto coordenado pela professora Clarisse Ismério - inicialmente aprovado pela Universidade da Região da Campanha - Urcamp, desde 2010 é apoiado pela Prefeitura de Bagé, através do Projeto Educação e Cidadania".

A proposta deste evento cultural surgiu do "Projeto Histórico" através da "Arte Cemiterial", no qual desenvolvem uma pesquisa sistemática nos túmulos, jazigos e mausoléus no Cemitério da Santa Casa de Bagé.


http://www.youtube.com/watch?v=NDk5WEKwK6s&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=i7LpCZilD9I&feature+related

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Fontes:
TABORDA, Tarcisio
ISMÉRIO , Clarisse
Jornal Minuano de Bagé

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